nanopartículas de ouro

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Investigadores portugueses combinam silenciamento génico por nanopartículas de ouro e quimioterapia standard no combate à leucemia

Recorrendo ao silenciamento génico específico em células de leucemia mediado por nanopartículas de ouro, um grupo de investigadores portugueses conseguiu aumentar a eficácia terapêutica da quimioterapia standard. De facto, em células de leucemia mieloide crónica, a entrega de um silenciador do oncogene BCR-ABL1 viu a sua potencia maximizada pela vectorização em nanopartículas de ouro coloidal, uma estratégia que tem vindo a ser optimizada por este grupo na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Enhancing the efficiency of bortezomib conjugated to gold nanoparticles: an in vitro study on human pancreatic cancer cells and adenocarcinoma human lung alveolar basal epithelial cells

Gold nanoparticles have become promising vectors for cancer diagnosis and treatment. The present study investigates the effect of bortezomib (BTZ), a proteasome inhibitor, conjugated with pegylated gold nanoparticles (PEGAuNPs) in pancreatic and lung cancer cells.

Our findings showed that conjugation with PEGAuNPs enhance the BTZ growth-inhibition effect on human cancer cells (S2-013 and A549) and decreases its toxicity against normal cells (TERT- HPNE).

 

Authors and Affiliations:

Estudo in vitro dobortezomib conjugado com nanopartículas de ouro em células tumorais pancreáticas e em células tumorais do pulmão

As nanopartículas de ouro têm sido alvo de bastante investigação, tornando-se um vector bastante promissor para o diagnóstico e tratamento do cancro. O presente estudo revela o efeito do bortezomib (BTZ), um inibidor de proteassomas, conjugado com nanopartículas de ouro (PEGAuNPs) em células tumorais pancreáticas e células tumorais do pulmão. Os resultados mostram um notável aumento do efeito do BTZ na inibição de crescimento das células tumorais humanas (S2-013 e A549) quando conjugado com as PEGAuNPs.

Caracterização estrutural de nanopartículas de ouro funcionalizadas para transporte de fármacos na terapia do cancro: uma abordagem baseada na técnica ressonância magnética nuclear (RMN)

O artigo contempla os resultados de um estudo da estrutura e propriedades físico-químicas de nanopartículas de ouro modificados com o polímero polietilenoglicol (PEG). Estas nanoestruturas foram desenvolvidas para o transporte e libertação do fármaco bortezomib (BTZ), no tratamento do cancro.

Imunossensor para a análise de HER2 ECD

Foi desenvolvido um imunossensor eletroquímico para a análise de HER2 ECD em amostras de soro humano. No desenvolvimento do sensor utilizou-se como transdutor um elétrodo serigrafado de carbono, modificado com nanopartículas de ouro, e um imunoensaio do tipo sanduíche, utilizando dois anticorpos monoclonais. A detecção da interacção anticorpo-antigénio foi alcançada através da análise de um produto de uma reação enzimática por voltametria de varrimento linear. A curva de calibração foi estabelecida entre 15 e 100 ng/ml, com um limite de detecção de 4,4 ng/ml.

Nanopartículas de ouro combinadas com fármacos na terapia de tumores pancreáticos

Objetivo: A inibição de «proteasome» é um método terapêutico usado no tratamento de mieloma múltiplo. Os fármacos que controlam a atividade do “proteasome” atuam ao nível celular provocando apoptose. O Velcade (bortezomib) foi o primeiro inibidor de “proteasome” aprovado clinicamente. Esta droga é atualmente utilizada em combinação com outros agentes anti tumorais. Neste estudo, mostra-se que a atividade bortezomib pode ser melhorada através de nanopartículas de ouro revestidas com polietileno-glicol.

Tratar o cancro do pâncreas e da próstata com nanopartículas de ouro

Uma equipa multidisciplinar da Universidade do Porto - constituída por investigadores do Laboratório de Engenharia de Processos Ambiente e Energia (LEPAE) da FEUP, do IBMC e do IPATIMUP – em conjunto com investigadores da Universidade Técnica de Chalmers (Suécia), do University of Nebraska Medical Center (EUA) e do Institute for Cancer Research da Noruega estudou, durante três anos, a utilização de nanopartículas de ouro como forma de tratar o cancro, tendo chegado à conclusão que estas tornam mais eficiente o efeito de retenção e permeação de drogas terapêuticas nos tecidos atingidos pela