quimioterapia

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A disrupção do controlo do pH das células de cancro da mama diminui a agressividade e potencia a resposta à quimioterapia

O gradiente reverso de pH é uma característica comum das células malignas, em que o pH intracelular é mais alcalino e o extracelular mais acídico, fator que está associado a uma maior agressividade. As células malignas conseguem manter este gradiente de pH à custa da atividade aumentada de várias proteínas reguladoras de pH (proteínas membranares), como sejam as ATPases, anidrases carbónicas (CAs), transportadores de monocarboxilatos (MCTs) e os trocadores sódio–protão (NHEs).

Selection of a new peptide with affinity for breast cancer

Authors and Affiliations:

Ana Cláudia Pereira1,2,3,*, Débora Ferreira1,2,*, Cátia Santos-Pereira1,4,5, Tatiana F. Vieira4, Sérgio F. Sousa4, Goreti Sales3 and Lígia R. Rodrigues1,2

1 CEB - Centre of Biological Engineering, University of Minho, Braga, Portugal

2 MIT-Portugal Program, Lisbon, Portugal

3 Biomark - Sensor Research, Superior Institute of Engineering of Porto, Porto, Portugal

Seleção de um novo péptido com afinidade para cancro de mama

O cancro de mama continua a ser um grande problema de saúde a nível mundial. Apesar das novas opções de tratamento disponíveis, a quimioterapia continua a ser a base de tratamento do cancro e como tal, a procura por novos ligandos com elevada especificidade, como por exemplo os péptidos, é crucial para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas ao alvo. Neste trabalho, usamos phage display para a identificação de um novo péptido (CTGNQAAFC) com especificidade para a linha celular de cancro de mama SK-BR-3.

Desenvolvimento de compostos sintéticos com potencial atividade citotóxica contra os cancros da próstata e da mama

A quimioterapia é uma das terapias efetivas utilizadas no tratamento de vários cancros, no entanto devido aos seus efeitos secundários e ao desenvolvimento de resistências, a comunidade científica encontra-se sempre à procura de novas drogas que possam ultrapassar estes problemas. Tendo em conta a alta incidência do cancro da mama e da próstata nas mulheres e nos homens, respetivamente, e o papel que as drogas têm no tratamento destes cancros, este trabalho teve como objetivo a síntese de benzofenonas com potencial aplicação no tratamento do cancro.

Descoberto novo mecanismo subjacente à cardiotoxicidade da Doxorrubicina

Um grupo de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra (UC), descobriu um novo mecanismo envolvido na cardiotoxicidade do fármaco anticancerígeno Doxorrubicina (ou Adriamicina) que poderá vir a ser explorado como novo alvo terapêutico para contrariar os efeitos secundários da quimioterapia. A Doxorrubicina é um agente quimioterapêutico poderoso mas que a longo-prazo desencadeia graves efeitos secundários que comprometem a função cardíaca dos pacientes.

Nova descoberta poderá aumentar eficiência da quimioterapia no combate a leucemias

Um grupo de investigadores do Instituto de Medicina Molecular (iMM) João Lobo Antunes descobriu um mecanismo pelo qual certos tipos de leucemias resistem aos efeitos da quimioterapia, revelando novos alvos moleculares que poderão ser utilizados no combate à resistência a este tipo de tratamento.
Em pacientes com leucemias “mielóides” agudas , as células cancerígenas mostram-se resistentes aos efeitos da quimioterapia, levando muitas vezes a uma recaída do doente.

Lipossomas magnéticos para transporte de um novo potencial fármaco antitumoral

Uma equipa de investigadores liderada por Elisabete Castanheira e Paulo Coutinho, do Centro de Física da Universidade do Minho, tem-se dedicado ao desenvolvimento de lipossomas magnéticos (“magnetolipossomas”), que combinam nanopartículas magnéticas e lipossomas. Os sistemas desenvolvidos vêm sendo testados como transportadores de novos potenciais fármacos antitumorais. Estes últimos são obtidos no Centro de Química da Universidade do Minho (grupo da investigadora Maria João Queiroz).

Investigadores portugueses combinam silenciamento génico por nanopartículas de ouro e quimioterapia standard no combate à leucemia

Recorrendo ao silenciamento génico específico em células de leucemia mediado por nanopartículas de ouro, um grupo de investigadores portugueses conseguiu aumentar a eficácia terapêutica da quimioterapia standard. De facto, em células de leucemia mieloide crónica, a entrega de um silenciador do oncogene BCR-ABL1 viu a sua potencia maximizada pela vectorização em nanopartículas de ouro coloidal, uma estratégia que tem vindo a ser optimizada por este grupo na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Nanopartículas inteligentes para superar resistência à quimioterapia

Um estudo de um grupo de investigadores do Instituto de Investigação e Formação Avançada em Ciências e Tecnologias da Saúde (IINFACTS) da CESPU, do i3S/INEB, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, em parceria com um grupo da Northeastern University de Boston, Estados Unidos, publicado na revista “Acta Biomaterialia” de 1 de janeiro de 2017, revela as potencialidades da nanotecnologia dirigida contra uma proteína, chamada Mad2 (importante para a divisão correta das células), como estratégia terapêutica para contornar a resistência do cancro à quimioterapia.

Estudo prospetivo sobre complicações neurológicas do cancro da mama e dos seus tratamentos: atualização três anos após o diagnóstico

Mais de 40% das doentes apresentaram pelo menos uma complicação neurológica três anos após o diagnóstico de cancro da mama; a dor neuropática (DN) permaneceu a principal responsável pela carga global destas complicações. Ter sido submetida a esvaziamento ganglionar axilar e a quimioterapia associou-se à prevalência de DN um e três anos após o diagnóstico de cancro, respetivamente. O tratamento com esquemas de quimioterapia que incluíam taxanos associou-se à prevalência de neuropatia periférica induzida pela quimioterapia.

 

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