cancro

envie a um amigo share this

Complexidade Terapêutica em Idosos com Cancro: Fatores Associados

Este estudo demonstrou a existência de elevada complexidade terapêutica em doentes idosos com cancro, sugerindo a necessidade de intervenção para prevenir problemas relacionados com a medicação nesta população. Sabe-se que a complexidade do regime terapêutico é um fator de risco para erros de administração e não adesão à terapêutica, que comprometem a segurança e a eficácia do tratamento e promovem maiores custos de saúde, internamentos hospitalares e aumento da mortalidade. Os idosos com cancro precisam de revisão regular e otimização da prescrição.

A importância da comunicação entre as células tumorais e o tecido adiposo para o desenvolvimento de caquexia em cancro

Mais de 50% de doentes com cancro em estadios avançados desenvolve casos de caquexia, um síndrome associado à perda não intencional de massa muscular e tecido adiposo. Esta alteração metabólica tem um impacto negativo na qualidade de vida e na capacidade dos doentes receberem terapia, o que contribui para uma redução do seu tempo de sobrevida. Infelizmente, a suplementação nutricional não é capaz de reverter os sintomas associados à caquexia em doentes com cancro.

Model Amphipathic Peptide Coupled with Tacrine to Improve Its Antiproliferative Activity

Authors and Affiliations:

Sara Silva 1 2 3, Cláudia Alves 4, Diana Duarte 1 2, Ana Costa 5 6, Bruno Sarmento 5 6 7 8, António J Almeida 3, Paula Gomes 4, Nuno Vale 1 9

1 OncoPharma Research Group, Center for Health Technology and Services Research (CINTESIS), Rua Dr. Plácido da Costa, 4200-450 Porto, Portugal.

Péptidos aceleram o reaproveitamento de fármacos para oncologia

O reaproveitamento de fármacos em oncologia é um dos processos que mais atenção tem tido nos últimos anos em biomedicina. São várias a estratégias para o fazer, mas uma das desenvolvidas nos últimos anos por Nuno Vale (FMUP & CINTESIS), envolve a utilização de péptidos penetradores celulares para a entrega de fármacos. Num dos trabalhos mais recentes, Model Amphipathic Peptide Coupled with Tacrine to Improve Its Antiproliferative Activity (Int. J. Mol. Sci.

Fotoimunoconjugados: novas estratégias sintéticas para reconhecimento e tratamento específicos de cancro em terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica (PDT) tem evoluído como uma modalidade terapêutica no tratamento de vários tipos de cancro. A destruição das células tumorais deve-se à formação de espécies reativas de oxigénio que resultam da interação entre o fotossensibilizador (PS), luz e oxigénio. Recentemente, a combinação de fotossensibilizadores com anticorpos, ou com fragmentos de anticorpos, tem contribuído para melhorar a especificidade desta fototerapia para as células tumorais.

Sobrevivência ao cancro na região norte de Portugal: resultados da primeira década do milénio

As melhorias nos valores de sobrevivência ao cancro na região norte de Portugal durante o período 2001-2010 não foram transversais a todos os tipos de cancro. Uma melhoria significativa na sobrevivência “net” foi observada para os tumores do estômago, colon, pâncreas, laringe, melanoma, mama, cérebro e sistema nervoso central, tiroide, linfoma não-Hodgkin e mieloma múltiplo. Não foram observadas alterações significativas na sobrevivência aos tumores ginecológicos nem aos cancros do esófago, reto, fígado, rim e bexiga.

Alterações metabólicas associadas com o fenótipo de resistência a múltiplos fármacos em cancro e a sua transferência intercelular mediada por vesículas extracelulares

A resistência a múltiplos fármacos (RMF) é uma das maiores causas de falha terapêutica no tratamento do cancro. A RMF é devida sobretudo à sobre-expressão de bombas de efluxo de fármacos, tais como a glicoproteína P (P-gp). Para além da sobre-expressão de bombas de efluxo, existem outros mecanismos moleculares envolvidos no fenótipo de RMF, tais como alterações metabólicas. De facto, estudos recentes mostraram que é possível reverter o fenótipo de RMF por inibição da glicólise com moduladores específicos.

Mutações em p53 induzem a tradução da isoforma delta160p53 promovendo o cancro

Apesar de o gene p53 ser o mais mutado em cancro, até ao presente estudo ainda não se sabia como é que uma mutação individual neste gene pode converter este potente supressor de cancro num oncogene (um gene que, pelo contrário, favorece o aparecimento e o crescimento do cancro). Células que exprimem um p53 mutante demonstram capacidades diferentes designadas de ganho-de-funções (gain-of-functions ou GOF), como por exemplo resistência a terapias anti-cancerígenas, maior proliferação, maior aderência e maior capacidade de invasão.

A Regucalcina como um novo gene supressor de tumores?

A equipa de investigação do Centro de investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (CICS-UBI) liderada por Sílvia Socorro, assim como outros investigadores a nível internacional, tem vindo a publicar vários estudos no sentido de clarificar o papel da proteína de ligação ao cálcio, Regucalcina (RGN), na fisiologia (e patofisiologia) de diversos tecidos e órgãos.

Diterpenos macrocíclicos de origem natural revertem a resistência a múltiplos fármacos

Um dos objetivos do grupo de Química de Produtos Naturais do Instituto de Investigação do Medicamento (iMed.ULisboa), Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa, é obter compostos de origem natural capazes de reverter a resistência a múltiplos fármacos (MDR), um ponto fulcral para o sucesso do tratamento do cancro. Um dos mecanismos celulares com maior importância na resistência a múltiplos fármacos envolve a sobre-expressão de transportadores da família ABC, nos quais se inclui a glicoproteína-P (Pgp).