MicroRNAs derivados de vesículas extracelulares como biomarcadores preditivos de resistência à enzalutamida em modelo 3D-esferoide de cancro da próstata
Investigadores do Grupo de Oncologia Molecular e Patologia Viral (GOMPV) do Centro de Investigação do IPO-Porto (CI-IPOP), em colaboração com investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), estabeleceram um modelo in vitro 3D de cancro da próstata resistente à castração, aplicável na identificação de microRNAs derivados de vesículas extracelulares (VEs) preditivos do desenvolvimento de resistência à enzalutamida (ENZ).
Investigadores do Grupo de Epigenética e Biologia do Cancro, do CI-IPOP, criaram uma nova ferramenta de estratificação de risco, com o objetivo de ajudar na decisão terapêutica de doentes com cancro da próstata. O cancro da próstata continua a ser um importante problema de saúde nos homens. No entanto, na última década tem sido levantada a questão do sobrediagnóstico e sobretratamento destes doentes, uma vez que uma percentagem significativa dos doentes diagnosticados é portadora de doença indolente com muito baixa probabilidade de mortalidade associada.
Médicos Anatomopatologistas demonstram que o marcador GATA3 pode ser expresso em adenocarcinoma da próstata metastático, constituindo uma importante “armadilha” diagnóstica.
Investigadores do Grupo de Epigenética e Biologia do Cancro do Centro de Investigação do IPO Porto desvendaram uma ligação fundamental entre a regulação epigenética e a radioresistência no cancro da próstata. O estudo, intitulado "Epigenetic Regulation of TP53 is Involved in Prostate Cancer Radioresistance and DNA Damage Response Signaling", foi recentemente publicado na prestigiada revista Signal Transduction and Targeted Therapy. O cancro da próstata permanece um relevante problema de saúde.
Nas últimas décadas, as nanopartículas de ouro (AuNPs) emergiram como ferramentas úteis para a entrega de fármacos através de abordagens teranósticas, no âmbito do tratamento do cancro. Por outro lado, os pró-fármacos de Pt(IV) têm sido estudados como uma alternativa promissora para quimioterapia do cancro comparativamente aos complexos de Pt(II) mais comuns, como a cisplatina.
Os tumores urológicos, incluindo o cancro da próstata, da bexiga, do rim e do testículo, representam vários desafios na actualidade (nomeadamente, o tratamento de formas metastizadas da doença e de fenótipos que adquirem resistência aos tratamentos sistémicos). São necessárias novas armas terapêuticas para estes doentes. Recentes avanços na área da imunoterapia levaram à aprovação de diversos agentes moduladores do sistema imunológico pelo seu papel anti-neoplásico. Contudo, é necessário identificar biomarcadores que discriminem os doentes que mais beneficiem destas terapêuticas.
A quimioterapia é uma das terapias efetivas utilizadas no tratamento de vários cancros, no entanto devido aos seus efeitos secundários e ao desenvolvimento de resistências, a comunidade científica encontra-se sempre à procura de novas drogas que possam ultrapassar estes problemas. Tendo em conta a alta incidência do cancro da mama e da próstata nas mulheres e nos homens, respetivamente, e o papel que as drogas têm no tratamento destes cancros, este trabalho teve como objetivo a síntese de benzofenonas com potencial aplicação no tratamento do cancro.
Cientistas do Instituto de Biomedicina (iBiMED) da Universidade de Aveiro (UA) publicaram um artigo de revisão na revista Carcinogenesis. O artigo “Contribution of the unfolded protein response to breast and prostate tissue homeostasis and its significance to cancer endocrine response”, fornece uma revisão crítica e atual sobre as vias de proteostase e a sua importância para a homeostase da glândula mamária e da próstata.