cancro da próstata

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Cancro da próstata num contexto de co-sobre-expressão celular

O cancro da próstata (PCa) constitui a segunda neoplasia mais frequente em homens em todo o mundo e é uma causa comum de morbilidade e consequente mortalidade, representando um problema importante em saúde pública. A falta de métodos mais exatos, capazes de diferenciar entre doença indolente e carcinomas mais agressivos, reforçou a necessidade de melhor compreender as alterações genéticas subjacentes e vias de sinalização por trás do processo de carcinogénese prostática.

Cancro da próstata: sinais de recidiva local na ressonância magnética

Autores e Afiliações:

João Lopes Dias, MD (1), Rita Lucas, MD (2), João Magalhães Pina, MD (3), Raquel João, MD (3), Nuno Vasco Costa, MD (1), Cecília Leal, MD (4), Tiago Bilhim, MD, PhD (1), Luís Campos Pinheiro, MD, PhD (1), Rui Mateus Marques, MD, PhD (1)

(1) Department of Radiology, Hospital de S. José, Lisboa, Portugal

(2) Department of Radiology, Hospital de Santo António dos Capuchos, Lisboa, Portugal

(3) Department of Urology, Hospital de S. José, Lisboa, Portugal

SMYD3 contribui para um fenótipo mais agressivo de cancro da próstata

O cancro da próstata (CaP) é um dos cancros com maior incidência mundialmente mas os parâmetros clínicos e patológicos têm limitações no que diz respeito à discriminação entre tumores indolentes e clinicamente agressivos. Alterações nos padrões de modificações da cromatina têm sido descritas como resultantes de desregulação da expressão ou atividade de enzimas modificadoras da cromatina, incluindo as metiltransferases e as desmetilases (DMHs) das histonas.

Os androgénios estimulam o metabolismo glicolítico e o efluxo de lactato em células de cancro da próstata

Uma equipa de investigação do Centro de investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (CICS-UBI) publicou recentemente no Journal of Cancer Research and Clinical Oncology um estudo referente ao papel dos androgénios na regulação do metabolismo glicolitico e na produção e efluxo de lactato em células de cancro da próstata humano.

Obesidade promove a progressão do cancro da próstata

Um grupo de investigadores da Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica (UMIB) liderada pela Professora Mariana P. Monteiro desenvolveu um projeto de investigação, co-financiado pela Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo (SPEDM), cujo objetivo foi avaliar a influência da obesidade na progressão do carcinoma da próstata androgénio independente.

Efeitos contraditórios e paradoxais do Imatinib em duas linhas celulares de cancro da próstata hormono-resistente

Os estadios mais avançados do cancro da próstata caracterizam-se pela aquisição de um fenótipo hormono-resistente, o que tem subjacente a ineficácia das terapias clássicas de ablação de androgénios. O Imatinib mesylate é um agente quimioterapêutico que inibe a actividade tirosina cinase do receptor c-KIT, e que tem vindo a ser usado com sucesso no tratamento de leucemias e tumores sólidos. Contudo, a sua aplicação no cancro da próstata hormono resistente tem mostrado efeitos pouco significativos.

Os peroxissomas estão envolvidos na transformação maligna no cancro da próstata

O transportador de monocarboxilatos 2 (MCT2) está sobre-expresso na glândula da próstata maligna, sendo apontado como um biomarcador putativo no cancro da próstata. Neste estudo, foi demonstrado que o MCT2 se localiza principalmente nos peroxissomas das células de cancro da próstata, tirando partido da maquinaria de transporte peroxisomal.

Combinação inovadora de técnicas revela o efeito anticancerígeno de defensina humana em células tumorais

Investigadores portugueses revelaram a actividade anticancerígena de um péptido de origem humana, HNP-1 (human neutrophil peptide-1), sobre células tumorais de próstata e leucemia. Este estudo, recentemente publicado na revista Biochimica et Biophysica Acta – Molecular Cell Research, combina técnicas espectroscópicas com microscopia de força atómica (AFM) para elucidar o mecanismo de acção do péptido anticancerígeno e determinar potenciais fatores responsáveis pela sua actividade selectiva contra células tumorais de próstata.

Investigadores do IPO-Porto identificam um novo biomarcador para cancro da próstata

A detecção precoce de cancro da próstata é fundamental para o seu tratamento, uma vez que apenas os tumores detectados numa fase inicial podem ser alvo de terapêutica com intuito curativo. Contudo, as ferramentas atualmente utilizadas na prática clínica para diagnóstico de cancro da próstata apresentam níveis de sensibilidade e especificidade aquém do que seria desejável.

Caracterização da Regucalcina como um novo alvo na patofisiologia da próstata: uma proteína regulada pelos androgénios envolvida na modulação do ciclo celular e apoptose

Investigadores do Centro de investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (CICS-UBI), que previamente haviam descrito que a proteína de ligação ao cálcio, Regucalcina (RGN), apresenta a sua expressão diminuída em casos de cancro da próstata relativamente a tecidos não neoplásticos, desenvolveram agora um estudo acerca do papel desta proteína na modulação da proliferação celular e apoptose em próstata de rato.