fármacos

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Alterações metabólicas associadas com o fenótipo de resistência a múltiplos fármacos em cancro e a sua transferência intercelular mediada por vesículas extracelulares

A resistência a múltiplos fármacos (RMF) é uma das maiores causas de falha terapêutica no tratamento do cancro. A RMF é devida sobretudo à sobre-expressão de bombas de efluxo de fármacos, tais como a glicoproteína P (P-gp). Para além da sobre-expressão de bombas de efluxo, existem outros mecanismos moleculares envolvidos no fenótipo de RMF, tais como alterações metabólicas. De facto, estudos recentes mostraram que é possível reverter o fenótipo de RMF por inibição da glicólise com moduladores específicos.

Desenho computacional de inibidores multialvo de proteínas associadas ao cancro da mama

O cancro da mama é um dos tipos de cancro mais comum entre as mulheres, e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Portugal por exemplo, são detectados anualmente cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença. Muito embora a quimioterapia tenha demonstrado ser eficaz contra esta neoplasia maligna, dependendo de diversos fatores (tais como a histologia, o grau e fase da doença, entre outros), têm vindo progressivamente a aparecer casos de resistência aos fármacos usados nos tratamentos actuais de quimioterapia.

Aplicação de cateteres ureterais biodegradáveis como veículos de libertação de fármacos para o tratamento de tumores do tracto superior do ureter

Os cateteres farmacológicos podem libertar compostos ativos que agem localmente no ureter ou bexiga aumentando assim a sua biodisponibilidade e eficiência. Embora a tecnologia com libertação de fármacos de cateteres esteja já comercialmente disponível noutros campos, tais como na cardiologia, o seu papel na urologia tem sido limitado.

As células tumorais resistentes a múltiplos fármacos libertam mais microvesículas do que exosomas quando comparadas com as correspondentes células tumorais sensíveis

As vesículas extracelulares (VEs) são libertadas por todo o tipo de células, sendo relevantes não só em processos fisiológicos, mas também em processos patológicos, como o cancro. Diferentes tipos de VEs, incluindo exosomas e microvesículas, têm diferentes biogéneses e origens intracelulares (exosomas têm uma origem endossomal e tamanhos mais pequenos enquanto que as microvesículas têm origem na membrana plasmática e são maiores). As VEs podem transportar no seu interior diferentes moléculas das células dadoras, tais como proteínas e microRNAs.

A sobreexpressão de nucleolina em células cancerígenas estaminais permite a entrega de combinação sinergística de fármacos

Em cancro da mama, pensa-se que existem as denominadas células estaminais cancerígenas (CEC), e que estas desempenham um papel relevante no crescimento tumoral, metastização, recorrência e resistência ativa à quimioterapia. Tais características fazem das CEC alvos terapêuticos relevantes.