Inês Direito1, Liliana Monteiro1, Tânia Melo2, Daniela Figueira1, João Lobo3,4,5, Vera Enes1, Gabriela Moura1, Rui Henrique3,4,5, Manuel A. S. Santos1, Carmen Jerónimo3,4,5, Francisco Amado2, Margarida Fardilha1 e Luisa A. Helguero1
1 iBiMED—Institute of Biomedicine, Universidade de Aveiro, 3810-193 Aveiro, Portugal;
O desenvolvimento de resistência à terapia endócrina é, atualmente, um dos maiores obstáculos na cura de cancro da mama com expressão de recetores de estrogénio alfa (ERα+). Aproximadamente 30-50% dos pacientes que inicialmente respondem de forma favorável ao tratamento acabam por progredir para doença incurável. Deste modo, torna-se premente a descoberta de biomarcadores que permitam a deteção precoce da resistência à terapia endócrina e de um tratamento mais eficaz deste tipo de cancro.
Lydia Saidi, [b] Djenisa H. A. Rocha, [a][c][e] Oualid Talhi,[a] [d] Yamina Bentarzi,[b] Bellara Nedjar-Kolli,[b] Khaldoun Bachari,[d] Filipe A. Almeida Paz,[e] Luisa A. Helguero,[c] and Artur M. S. Silva[a]
[a] QOPNA and LAQV-REQUIMTE, Department of Chemistry, University of Aveiro, 3810-193 Aveiro (Portugal)
A quimioterapia é uma das terapias efetivas utilizadas no tratamento de vários cancros, no entanto devido aos seus efeitos secundários e ao desenvolvimento de resistências, a comunidade científica encontra-se sempre à procura de novas drogas que possam ultrapassar estes problemas. Tendo em conta a alta incidência do cancro da mama e da próstata nas mulheres e nos homens, respetivamente, e o papel que as drogas têm no tratamento destes cancros, este trabalho teve como objetivo a síntese de benzofenonas com potencial aplicação no tratamento do cancro.
Giulianelli S (1,2), Riggio M (1), Guillardoy T (1), Pérez Piñero C (1), Gorostiaga MA (1), Sequeira G (1), Pataccini G (1), Abascal MF (1), Toledo MF (1), Jacobsen BM (3), Guerreiro AC (4), Barros A (4), Novaro V (1), Monteiro FL (5), Amado F (4), Gass H (6), Abba M (7), Helguero LA* (5), Lanari C* (1). * co-senior authors
(1) Instituto de Biología y Medicina Experimental, IByME-CONICET, Buenos Aires, Argentina.
A resistência do cancro da mama à terapia endócrina caracteriza-se pela capacidade dos tumores, mesmo que positivos para recetores hormonais, continuem a progredir sem intervenção hormonal. Como tal, este trabalho teve como objetivo estudar a regulação da atividade transcricional dos recetores hormonais quando estimulados pelo fator de crescimento de fibroblastos (FGF2) e as suas implicações para o desenvolvimento da resistência à terapia hormonal. O FGF2 estimula a ativação transcricional dos oncogenes MYC e CCND1 mediada pela interação dos recetores de estrogénio e progesterona.
Cientistas do Instituto de Biomedicina (iBiMED) da Universidade de Aveiro (UA) publicaram um artigo de revisão na revista Carcinogenesis. O artigo “Contribution of the unfolded protein response to breast and prostate tissue homeostasis and its significance to cancer endocrine response”, fornece uma revisão crítica e atual sobre as vias de proteostase e a sua importância para a homeostase da glândula mamária e da próstata.
The histone H2A isoform Hist2h2ac is a novel regulator of proliferation and epithelial–mesenchymal transition in mammary epithelial and in breast cancer cells
Proliferation and differentiation are controlled through chromatin remodelling. Therefore, there is an enormous biological significance and clinical value in understanding how specific signalling pathways are affected by histone replacement in the nucleosome. In this work, mass spectrometry was used to screen HC11 mammary epithelial cells for changes in histone levels throughout cell differentiation. The canonical histone isoform Histone H2A type 2-C (Hist2h2ac) was found only in undifferentiated/proliferating cells.
Proliferation and differentiation are controlled through chromatin remodelling. Therefore, there is an enormous biological significance and clinical value in understanding how specific signalling pathways are affected by histone replacement in the nucleosome. In this work, mass spectrometry was used to screen HC11 mammary epithelial cells for changes in histone levels throughout cell differentiation. The canonical histone isoform Histone H2A type 2-C (Hist2h2ac) was found only in undifferentiated/proliferating cells.