cancro da mama

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Investigação multidisciplinar apresenta protocolo para caracterização funcional de alterações do gene que codifica a proteína de adesão caderina-E

Um grupo de investigadores do i3S e do ISR-IST publicaram recentemente na revista International Journal of Molecular Sciences um trabalho que descreve uma plataforma de análise funcional da caderina-E em casos de mutações germinativas do gene e que está associado à forma hereditária de cancro gástrico e de cancro da mama, bem como a malformações congénitas como a fenda palatina. Especificamente, o grupo é responsável pelo estudo funcional de sequências variantes do gene que codifica a proteína caderina-E.

Encontro Sobre Investigação em Cancro da Mama Em Portugal

Encontro Sobre Investigação em Cancro da Mama Em Portugal

«Da Investigação Básica à Clínica: análise de uma imagem com a sociedade civil»

 

Data: 19 de outubro

Local: Centro Académico de Medicina de Lisboa (Edifício Egas Moniz)

Participantes: Investigadores, clínicos, geneticistas, cirurgiões com trabalho desenvolvido na área do cancro da mama, associações de doentes com cancro da mama, público em geral.

 

Lipossomas magnéticos para transporte de um novo potencial fármaco antitumoral

Uma equipa de investigadores liderada por Elisabete Castanheira e Paulo Coutinho, do Centro de Física da Universidade do Minho, tem-se dedicado ao desenvolvimento de lipossomas magnéticos (“magnetolipossomas”), que combinam nanopartículas magnéticas e lipossomas. Os sistemas desenvolvidos vêm sendo testados como transportadores de novos potenciais fármacos antitumorais. Estes últimos são obtidos no Centro de Química da Universidade do Minho (grupo da investigadora Maria João Queiroz).

Perfil volatómico de linhas celulares do cancro da mama

Este trabalho, integrado no projeto de doutoramento da Catarina L. Silva, recentemente publicado na revista Scientific Reports, e inserido num projeto Europeu com a participação de investigadores de Portugal (coordenador principal), Alemanha e India, aprovado pelo programa New Indigo, permitiu estabelecer o perfil volátil de diferentes linhas celulares de cancro da mama, com o objetivo de identificar metabolitos voláteis produzidos por este tipo de células.

Desenho computacional de inibidores multialvo de proteínas associadas ao cancro da mama

O cancro da mama é um dos tipos de cancro mais comum entre as mulheres, e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher. Em Portugal por exemplo, são detectados anualmente cerca de 4500 novos casos de cancro da mama, e 1500 mulheres morrem com esta doença. Muito embora a quimioterapia tenha demonstrado ser eficaz contra esta neoplasia maligna, dependendo de diversos fatores (tais como a histologia, o grau e fase da doença, entre outros), têm vindo progressivamente a aparecer casos de resistência aos fármacos usados nos tratamentos actuais de quimioterapia.

Combinação de técnicas de bioimagem e microscopia permite prever a agressividade das células tumorais da mama

O reconhecimento das propriedades biomecânicas das células tumorais permite compreender os mecanismos físicos responsáveis pelo processo metastático. As Caderinas, que são moléculas que promovem a adesão célula-célula, desempenham um papel crucial durante a progressão tumoral. No entanto, na maioria dos estudos, não existem dados que liguem a sinalização pro-tumorigénica e as variações no equilíbrio mecânico mediado pelas forças de adesão promovidas pelas caderinas.

Carga tumoral total avaliada por OSNA como método preditivo intraoperatório para a determinação de metástases ganglionares no cancro da mama

As recomendações para a realização de linfadenectomia axilar nos doentes com cancro da mama em estádio precoce e sujeitas a biópsia de gânglio sentinela com presença de macrometástase foram recentemente atualizadas, baseadas nos últimos estudos publicados. Mantem-se, no entanto, alguma controvérsia na decisão de não realização de cirurgia radical axilar nos doentes com gânglio sentinela positivo. O presente estudo pretendeu determinar a relação do número de cópias de mRNA da CK19 presente nos gânglios sentinela através do método OSNA com a metastização ganglionar no cancro da mama.

O papel do lncRNA LINC00520 no desenvolvimento de cancro da mama

Num esforço colaborativo de investigadores do Centro de Cancro do Beth-Israel Deaconess Medical Center e Harvard Medical School, que contou com a participação do medico investigador português Francisco Beça, actualmente faculty da Harvard Medical School, foram descobertos vários long non-coding RNA (lncRNAs) potencialmente implicados no desenvolvimento de cancro da mama.

Efeitos citótoxicos do resveratrol em células de cancro mamário são dependentes da sirtuina 1

As sirtuinas são proteínas deasetilases, dependentes de NAD+ e regulam diversos processos associados ao desenvolvimento tumoral. Vários autores tem demonstrado que o resveratrol, um polifenol presente em vários alimentos, estimula a actividade da sirtuina 1 e 3, apresentando toxicidade para alguns tipos de tumores.

Estudo prospetivo sobre complicações neurológicas do cancro da mama e dos seus tratamentos: atualização três anos após o diagnóstico

Mais de 40% das doentes apresentaram pelo menos uma complicação neurológica três anos após o diagnóstico de cancro da mama; a dor neuropática (DN) permaneceu a principal responsável pela carga global destas complicações. Ter sido submetida a esvaziamento ganglionar axilar e a quimioterapia associou-se à prevalência de DN um e três anos após o diagnóstico de cancro, respetivamente. O tratamento com esquemas de quimioterapia que incluíam taxanos associou-se à prevalência de neuropatia periférica induzida pela quimioterapia.

 

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