tumor cerebral

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Incorporação da vasculatura nos modelos in vitro de glioblastoma

Para além do reconhecido papel da vascularização dos tumores, entrega de oxigénio e nutrientes, na progressão tumoral, esta apresenta outros mecanismos. Em particular no glioblastoma, um tumor cerebral altamente mortal, a vascularização também contribui para escapar ao sistema imunológico, modular o ambiente tumoral e estimular células tumorais intrinsecamente resistentes aos tratamentos, que se encontram associadas à baixa sobrevida dos pacientes. Desta forma, estão a ser desenvolvidos modelos in vitro de glioblastoma inovadores, neovascularizados.

O aumento da expressão do MCT1 em hipóxia contribui para a manutenção do fenótipo glicolítico em glioblastomas

O glioblastoma é um tipo de tumor cerebral com uma elevada taxa de mortalidade, apresentando um mau prognóstico. Deste modo, é necessário um conhecimento mais aprofundado destes tumores no sentido da descoberta de novas e mais eficazes abordagens terapêuticas.

A reprogramação metabólica descrita em muitas células tumorais, é uma característica presente neste tipo de tumores, onde se verifica um aumento do consumo de glucose e produção de ácido lático, associado este último a uma regulação da expressão do seu transporte, através dos transportadores de monocarboxilatos (MCTs).

Proteína AXL como moduladora da resposta ao sunitinib em linhas celulares de glioblastoma

A descoberta de alterações na família de receptores tirosina quinase (RTK- receptor tyrosine quinases) e nas suas vias de sinalização intracelular têm possibilitado o desenvolvimento de fármacos específicos para estas moléculas, que conduziram a tratamentos oncológicos inovadores, personalizados e mais eficazes. No entanto, a resistência a estas terapias surge com o tempo, levando à recidiva e evolução tumoral. Esta abordagem de medicina personalizada tem sido aplicada no tratamento de glioblastoma, o mais frequente e maligno tumor cerebral.