MCT1

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Hypoxia-mediated upregulation of MCT1 expression supports the glycolytic phenotype of glioblastomas

Authors and Affiliations:

Vera Miranda-Gonçalves1,2, Sara Granja1,2, Olga Martinho1,2,3, Mrinalini Honavar4,Marta Pojo1,2, Bruno M. Costa1,2, Manuel M. Pires5, Célia Pinheiro6, Michelle Cordeiro7, Gil Bebiano7, Paulo Costa8, Rui M. Reis1,2,3, Fátima Baltazar1,2

1Life and Health Sciences Research Institute (ICVS), School of Health Sciences, University of Minho, Braga, Portugal

O aumento da expressão do MCT1 em hipóxia contribui para a manutenção do fenótipo glicolítico em glioblastomas

O glioblastoma é um tipo de tumor cerebral com uma elevada taxa de mortalidade, apresentando um mau prognóstico. Deste modo, é necessário um conhecimento mais aprofundado destes tumores no sentido da descoberta de novas e mais eficazes abordagens terapêuticas.

A reprogramação metabólica descrita em muitas células tumorais, é uma característica presente neste tipo de tumores, onde se verifica um aumento do consumo de glucose e produção de ácido lático, associado este último a uma regulação da expressão do seu transporte, através dos transportadores de monocarboxilatos (MCTs).

Cancer metabolic profiles point out new therapeutic targets

Our study reinforces the role of the microenvironment in the metabolic adaptation of cancer cells, showing that cells that retain metabolic features of their normal counterparts are positively selected by the organ’s microenvironment. In uterine cervix cancer, monocarboxylates transporter 1 (MCT1) was shown to be a key element in squamous cell carcinoma (the prevalent histological type) development. The expression of MCT1 enables cancer cells to consume lactic acid present in cervico-vaginal microenvironment. We believe MCT1 is a suitable therapeutic target in uterine cervix cancer.

Perfil metabólico de tumores indica potenciais alvos terapêuticos

O nosso estudo reforça a importância do microambiente dos órgãos na adaptação metabólica dos tumores. Demostramos que células cancerígenas que retêm características das suas correspondentes normais têm maior capacidade de sobrevivência, sendo positivamente selecionadas pelo microambiente do órgão onde se desenvolve o tumor. No contexto do carcinoma do colo do útero, demonstrámos que o transportador de monocarboxilados 1 (MCT1) desempenha um papel determinante na adaptação metabólica do carcinoma pavimentocelular (tipo histológico mais frequente).

CD147 and MCT1 in bladder cancer aggressiveness and chemoresistance

Little is known about the metabolic adaptations that alter the tumour microenvironment and thus contribute to chemoresistance in urothelial bladder cancer (UBC). Here we describe that CD147 and MCT1 overexpression associates with UBC aggressiveness. Moreover, platinum-treated patients with MCT1 and CD147 positive tumours have worse prognosis. CD147 depletion reduces MCTs expression and improves cisplatin response in UBC cells. Our results provide novel insights for the involvement of CD147 and MCTs in UBC progression and chemoresistance.

CD147 and MCT1 in bladder cancer aggressiveness and chemoresistance

As adaptações metabólicas que alteram o microambiente tumoral e contribuem para a quimio-resistência no carcinoma urotelial da bexiga (CUB) permanecem por clarificar. O nosso grupo de investigação descreve, no presente trabalho, a associação entre o aumento de expressão de CD147 e MCT1 e a agressividade tumoral. O perfil duplamente positivo CD147/MCT1 discriminou um subgrupo de doentes com prognóstico adverso entre um grupo tratado com quimioterapia à base de compostos de platina.