glioblastomas

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Impacto do secretoma das células estaminais mesenquimatosas na patofisiologia dos glioblastomas

Os gliomas malignos são os tumores primários do cérebro mais frequentes, constituindo cerca de 80% de todas as neoplasias do sistema nervoso central, sendo o glioblastoma (GBM) o subtipo mais agressivo e letal. Mesmo com abordagens terapêuticas integradas, que incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, o prognóstico de doentes com glioma continua a ser insatisfatório.

Hypoxia-mediated upregulation of MCT1 expression supports the glycolytic phenotype of glioblastomas

Authors and Affiliations:

Vera Miranda-Gonçalves1,2, Sara Granja1,2, Olga Martinho1,2,3, Mrinalini Honavar4,Marta Pojo1,2, Bruno M. Costa1,2, Manuel M. Pires5, Célia Pinheiro6, Michelle Cordeiro7, Gil Bebiano7, Paulo Costa8, Rui M. Reis1,2,3, Fátima Baltazar1,2

1Life and Health Sciences Research Institute (ICVS), School of Health Sciences, University of Minho, Braga, Portugal

O aumento da expressão do MCT1 em hipóxia contribui para a manutenção do fenótipo glicolítico em glioblastomas

O glioblastoma é um tipo de tumor cerebral com uma elevada taxa de mortalidade, apresentando um mau prognóstico. Deste modo, é necessário um conhecimento mais aprofundado destes tumores no sentido da descoberta de novas e mais eficazes abordagens terapêuticas.

A reprogramação metabólica descrita em muitas células tumorais, é uma característica presente neste tipo de tumores, onde se verifica um aumento do consumo de glucose e produção de ácido lático, associado este último a uma regulação da expressão do seu transporte, através dos transportadores de monocarboxilatos (MCTs).