Macrófagos

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Quitinase 3-like-1 e fibronectina, presentes nas vesículas extracelulares libertadas por macrófagos humanos, influenciam a resposta das células pancreáticas tumorais à gemcitabina

O trabalho recentemente publicado na revista “Cancer Letters” pela investigadora Cristina Xavier et al., no âmbito do seu pós-doutoramento no grupo “Cancer Drug Resistance”, i3S, demonstrou o impacto das vesículas extracelulares libertadas por macrófagos na resposta das células pancreáticas cancerígenas a um agente anti-neoplásico. Este trabalho resultou de colaborações com o grupo “Tumor and Microenvironment Interactions” do i3S, o grupo “Experimental Pathology and Therapeutics” do IPO-Porto e com o grupo “Genetic Diversity” do i3S.

 

Complexa comunicação entre macrófagos e células tumorais coloretais em resposta à radiação

Quando um tumor é sujeito a radioterapia, tanto as células tumorais como as restantes células do microambiente tumoral são expostas a radiação ionizante. Os macrófagos constituem frequentemente a população imune mais abundante nos tumores, desempenhando um papel importante na progressão tumoral e resposta à terapia. O presente trabalho pretende avaliar a importância da comunicação macrófago-célula tumoral na resposta celular à radiação.

A radiação ionizante modela os macrófagos humanos para um perfil pró-inflamatório preservando as suas capacidades de promover a invasão e a angiogénese das células tumorais

Para melhorar a eficácia da radioterapia convencional, é necessário prestar mais atenção às células do sistema imune, que são massivamente recrutadas para o tumor após a irradiação e modelam a resposta das células tumorais, condicionando o sucesso do tratamento. Em particular, o efeito da radiação ionizante nos macrófagos, usando doses terapêuticas, não é ainda bem compreendido. Assim, este trabalho pretende avaliar o efeito da radioterapia no comportamento dos macrófagos bem como no modo como estes modelam a actividade das células tumorais.

Equipa do IMM descobre novo mecanismo imunitário que promove o crescimento do cancro do ovário

Investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM) descobriram um novo mecanismo imunitário envolvido na progressão do cancro de ovário. O estudo mostra que a comunicação entre dois tipos de células do sistema imunitário – os linfócitos T gama-delta (γδ) e os macrófagos – promove a proliferação de células de cancro de ovário na cavidade peritoneal.

Influência dos macrófagos na resposta dos tumores da bexiga à terapêutica com BCG

O carcinoma urotelial da bexiga tem elevada relevância em termos de perda da qualidade de vida e gastos em saúde. A terapêutica intravesical adjuvante com Bacillus Calmette-Guérin (BCG) veio melhorar a sobrevivência livre de doença, embora apresente uma taxa de recidiva de 30% e elevada morbilidade. A identificação de biomarcadores preditivos da recidiva/progressão, reveste-se assim de significativa relevância para a optimização terapêutica e com implicações no prognóstico.