N-óxidos de isoquinolinaquinona com mecanismos de ação divergentes induzem sensibilidade colateral contra células cancerígenas resistentes a múltiplos fármacos
Trabalho recentemente publicado na revista “European Journal of Pharmacology" pela Doutora Mélanie Barbosa, Doutor Ryan D. Kruschel et al., demonstrou o potencial de dois N-óxidos de isoquinolinaquinona (RK2 e RK3) como promissores candidatos para as próximas fases de desenvolvimento de fármacos contra cancros resistentes a múltiplos fármacos, especificamente relacionados com a sobreexpressão de ABCB1. Este trabalho é o resultado de uma colaboração da Prof. Helena Vasconcelos do i3S, Universidade do Porto – Portugal, com o Prof.
In recent years, the research group at UCIBIO - Laboratory of Toxicology, Faculty of Pharmacy, University of Porto - has focused on studying metabolic reprogramming in urological cancers to identify potential biomarkers with different clinical applications, including diagnosis, prognosis, and response to treatment. The most recent study aimed to characterise the metabolic signature of renal cell carcinoma (RCC) by analysing the metabolome of renal tumour and adjacent non-tumour tissues, as well as urine samples collected from the same patients.
Nos últimos anos, o grupo de investigação da UCIBIO – Laboratório de Toxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto tem-se dedicado ao estudo da reprogramação metabólica em cancros urológicos, com o propósito de identificar biomarcadores de diagnóstico, prognóstico e resposta ao tratamento. O estudo mais recente teve como objetivo caracterizar a assinatura metabólica do carcinoma de células renais (CCR) através da análise do metaboloma do tecido tumoral renal e do tecido não tumoral adjacente, bem como de amostras de urina colhidas dos mesmos doentes.
O ácido carnósico é um composto natural encontrado na sálvia e no alecrim com reconhecidas propriedades anticancerígenas. No entanto, apesar do seu potencial terapêutico, a sua potência é relativamente modesta. Para ultrapassar esta limitação, um grupo de investigadores da Universidade de Coimbra, em colaboração com a FFUL e a Universidade de Barcelona, desenvolveu derivados semissintéticos do ácido carnósico com o objetivo de potenciar a sua ação contra células tumorais.