exossomas

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The communication network of pancreatic cancer

Recent advancements in mouse models for studying exosomes have provided new insights into their roles in various biological contexts. Exosomes are tiny particles that cells release to communicate with each other. Using a new genetic mouse model, we tracked exosomes from pancreas cells and studied their behavior during pancreatic ductal adenocarcinoma, a type of pancreatic cancer.
 
Our findings show that cell communication is coordinated, not random. In a healthy pancreas, exosomes help prevent the growth of new blood vessels, maintaining organ health.

A rede de comunicação do cancro pancreático

Avanços recentes em modelos animais para o estudo de exossomas forneceram novos insights sobre os seus papéis em diversos contextos biológicos. Os exossomas são pequenas partículas que as células libertam para comunicar entre si. Usando um novo modelo animal geneticamente modificado, rastreamos exossomas de células do pâncreas e estudamos o seu comportamento durante o adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC), um tipo de cancro de pâncreas.

 

Exossomas facilitam terapia dirigida em cancro do pâncreas

Foi demonstrada a possibilidade de utilizar exossomas como um veículo para entregar no pâncreas uma terapia que inibe a proteína mutante KRAS. Cerca de 70% dos pacientes com cancro no pâncreas têm mutação no gene KRAS, que é muito difícil de desligar, não por falta de ferramentas para o fazer, mas devido à localização anatómica deste órgão, não sendo fácil encontrar uma terapia que chegue efectivamente ao local. Exossomas modificados com siRNA no seu interior contêm à superfície uma proteína que consegue torná-los “invisíveis” ao sistema imunitário, a proteína CD47.

A proteína Glypican-1 identifica exossomas de cancro e permite detectar precocemente o cancro do pâncreas

Os exossomas são nano-vesículas produzidas por todas as células do corpo humano. Estas vesículas contêm material genético (RNA e DNA) e molecular (proteínas e lípidos) representativo das células que lhes deram origem. Os exossomas, depois de produzidos, podem ser libertados na circulação sanguínea, chegar a órgãos distantes e alterar as células desses órgãos. Um estudo publicado esta quarta-feira na revista Nature, liderado pela investigadora Sónia Melo, do Ipatimup, demonstrou que as células tumorais do pâncreas produzem exossomas que possuem a proteína glypican-1 (GPC1).

Prémio L’Oreal Mulheres na Ciência distingue investigação na área do cancro

A investigação na área dos exossomas valeu a Sónia Melo, do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup), a distinção na 11.ª edição das «Medalhas de Honra L‟Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência», galardão que premeia anualmente os novos talentos da ciência portuguesa no feminino.

 

Exossomas das Células Cancerígenas Produzem microRNAs

Os exossomas sao nano-vesículas produzidas por todas as células do corpo humano. Estas vesículas contêm material genético (RNA e DNA) e molecular (proteínas e lípidos) representativo das células que lhes deram origem, e podem fundir-se com outras células, vizinhas ou em outros órgãos mais distantes, tendo um papel importante na formacao de metastases no cancro. Os exossomas depois de produzidos podem ser libertados na circulação sanguínea, tendo a possibilidade de chegar a órgãos distantes alterando as células desses órgãos.

Glicosilação de exossomas de células de carcinoma do ovário

O cancro de ovário é a causa principal de morte por cancros ginecológicos em muitos países ocidentais. Uma característica do fenótipo da célula tumoral consiste em alterações na glicosilação de glicoproteínas de superfície celular. Exossomas são vesículas secretadas por células humanas, incluindo células tumorais, e também são glicosilados, sendo detectados em fluidos biológicos o que lhes confere relevância em diagnóstico. Os exossomas têm composições proteica e lipídica características, no entanto, os resultados relativos a composição em glicoproteínas e glicosilação são escassos.