nanotecnologia

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Nanopartículas inteligentes para superar resistência à quimioterapia

Um estudo de um grupo de investigadores do Instituto de Investigação e Formação Avançada em Ciências e Tecnologias da Saúde (IINFACTS) da CESPU, do i3S/INEB, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, em parceria com um grupo da Northeastern University de Boston, Estados Unidos, publicado na revista “Acta Biomaterialia” de 1 de janeiro de 2017, revela as potencialidades da nanotecnologia dirigida contra uma proteína, chamada Mad2 (importante para a divisão correta das células), como estratégia terapêutica para contornar a resistência do cancro à quimioterapia.

Modelos de co-culturas contendo células cancerígenas para testar novos sistemas terapêuticos

Na atualidade, a nanotecnologia é considerada uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento de novos sistemas de entrega de fármacos, como por exemplo as nanopartículas. Contudo, antes de estes veículos poderem ser usados na luta contra o cancro, estes devem ser testados em condições que reproduzam as condições nativas encontradas nos tumores que afectam os seres humanos. In vivo, os tumores são massas complexas de tecido constituído por células cancerígenas rodeados por células do estroma, principalmente fibroblastos.