Diana Montezuma - Rosa Azevedo - Paula Lopes - Renata Vieira - Ana Luísa Cunha - Rui Henrique
Serviço de Anatomia Patológica (DM, RA, PL, RV, ALC, RH) e Grupo de Epigenética do Cancro (DM, RH) do Centro de Investigação do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, EPE & Departamento de Patologia e Imunologia Molecular (RH) do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto
A classificação dos carcinomas do pulmão, bem como a distinção entre carcinoma primário e metastático do pulmão, é fundamental para a tomada de decisão terapêutica e para a determinação do prognóstico. Sendo fundamental efetuar diagnósticos cada vez mais precisos em material escasso, tornou-se necessária a utilização por rotina de marcadores imunohistoquímicos (IHQ) no diagnóstico inicial de neoplasias pulmonares. No entanto, um painel diagnóstico imunohistoquímico (IHQ) universal ainda não foi definido.
Globalmente, os carcinomas uroteliais representam o quarto tipo de neoplasia mais comum, após os tumores da próstata (ou mama), pulmão e colorectais, com cerca de 260 mil novos casos diagnosticados anualmente a nível mundial. Destes, os Carcinomas Uroteliais do Trato Urinário Superior (UTUC, i.e., com origem no bacinete e ureteres), devido à sua origem e localização, são particularmente susceptíveis de invadir as estruturas adjacentes, tendo assim um maior potencial de agressividade.