O cancro do ovário é a quinta causa de morte por cancro nas mulheres na Europa. O termo cancro do ovário engloba um grupo heterogéneo de tumores malignos, sendo o cancro do ovário do tipo epitelial (EOC) o mais frequente. Devido à ausência de sintomas nos estádios iniciais, a maioria dos EOC são diagnosticados em estádios avançados, que frequentemente envolvem disseminação metastática na cavidade peritoneal, condição também referida como carcinomatose peritoneal, que constitui a principal causa do desfecho desfavorável e do mau prognóstico das pacientes com EOC.
O cancro do ovário é a quinta causa de morte por cancro nas mulheres na Europa. O termo cancro do ovário engloba um grupo heterogéneo de tumores malignos, sendo o cancro do ovário do tipo epitelial (EOC) o mais frequente. Devido à ausência de sintomas nos estádios iniciais, a maioria dos EOC são diagnosticados em estádios avançados, que frequentemente envolvem disseminação metastática na cavidade peritoneal, condição também referida como carcinomatose peritoneal, que constitui a principal causa do desfecho desfavorável e do mau prognóstico das pacientes com EOC.
Ricardo Coelho 1,2, Lara Marcos-Silva 1, 3, Sara. Ricardo 1,2, Filipa Ponte 1, Antónia Costa 2,4,5, José Manuel Lopes 2,6,7, Leonor David 1,2
(1) Differentiation and Cancer Group, IPATIMUP/i3S, Institute of Molecular Pathology and Immunology of the University of Porto/Institute for Research and Innovation in Health of University of Porto, Porto, Portugal.
(2) FMUP, Faculty of Medicine of University of Porto, Porto, Portugal.
Uma equipa de investigadores do Ipatimup/i3S publicou um artigo de revisão em colaboração com investigadores do centro Hospitalar de São João, na revista Expert Review of Anticancer Therapy, onde revêm o papel da expressão e interação entre a mucina 16 (MUC16) e a mesotelina na disseminação peritoneal do carcinoma de ovário. Este artigo fornece uma extensa revisão sobre os ensaios clínicos que têm como alvo terapêutico a expressão destas duas moléculas.