Fátima Baltazar

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Disruption of breast cancer cell pH dynamics decreases aggressiveness and potentiates response to chemotherapy

The reverse pH gradient is a common feature of cancer cells, in which the intracellular pH is more alkaline and the extracellular more acidic. This phenotype is supported by increased activity of pH regulators like ATPases, carbonic anhydrases (CAs), monocarboxylate transporters (MCTs) and sodium–proton exchangers (NHEs). In this work, we analyzed the expression of these pH regulators and explored their inhibition in breast cancer cells as a therapeutic strategy.

A disrupção do controlo do pH das células de cancro da mama diminui a agressividade e potencia a resposta à quimioterapia

O gradiente reverso de pH é uma característica comum das células malignas, em que o pH intracelular é mais alcalino e o extracelular mais acídico, fator que está associado a uma maior agressividade. As células malignas conseguem manter este gradiente de pH à custa da atividade aumentada de várias proteínas reguladoras de pH (proteínas membranares), como sejam as ATPases, anidrases carbónicas (CAs), transportadores de monocarboxilatos (MCTs) e os trocadores sódio–protão (NHEs).

PH regulators as markers of diagnosis, prognosis and therapeutic targets in cancer

Most tumor cells depend on glucose for energy production and cellular building blocks needed for cell proliferation. However, most of the glucose consumed is transformed in lactic acid, which is then exported out of the cell, acidifying the extracellular medium. This tumor acidity is associated with higher aggressiveness, as well as with resistance to therapy. Cancer cells are able to survive in this acidic environment due to the function of proteins that regulate their pH, which expression in increased in several types of tumors.

Os reguladores de pH como marcadores de diagnóstico, prognóstico e alvos terapêuticos do cancro

A maioria das células tumorais é dependente de glucose para a produção de energia e síntese de componentes celulares necessários à sua proliferação. Contudo, esta glucose consumida é maioritariamente transformada em ácido lático, que é depois exportado da célula, acidificando o meio extracelular. Esta acidez está associada a uma maior agressividade, assim como a uma resistência à terapêutica, por parte do tumor.

Hypoxia-mediated upregulation of MCT1 expression supports the glycolytic phenotype of glioblastomas

Authors and Affiliations:

Vera Miranda-Gonçalves1,2, Sara Granja1,2, Olga Martinho1,2,3, Mrinalini Honavar4,Marta Pojo1,2, Bruno M. Costa1,2, Manuel M. Pires5, Célia Pinheiro6, Michelle Cordeiro7, Gil Bebiano7, Paulo Costa8, Rui M. Reis1,2,3, Fátima Baltazar1,2

1Life and Health Sciences Research Institute (ICVS), School of Health Sciences, University of Minho, Braga, Portugal

O aumento da expressão do MCT1 em hipóxia contribui para a manutenção do fenótipo glicolítico em glioblastomas

O glioblastoma é um tipo de tumor cerebral com uma elevada taxa de mortalidade, apresentando um mau prognóstico. Deste modo, é necessário um conhecimento mais aprofundado destes tumores no sentido da descoberta de novas e mais eficazes abordagens terapêuticas.

A reprogramação metabólica descrita em muitas células tumorais, é uma característica presente neste tipo de tumores, onde se verifica um aumento do consumo de glucose e produção de ácido lático, associado este último a uma regulação da expressão do seu transporte, através dos transportadores de monocarboxilatos (MCTs).

Expression of lactate transporters is associated with a worse prognosis in patients with melanoma

In the context of the metabolic reprogramming of tumor cells, in which an increase in glucose consumption and lactate production is observed, several proteins have its expression increased, including glucose transporters such as GLUT1 and lactate transporters, known as monocarboxylate transporters (MCTs).

A expressão dos transportadores de lactato está associada a um pior prognóstico em pacientes com melanoma

No contexto da reprogramação metabólica das células tumorais, na qual se observa um aumento no consumo de glicose e aumento na produção de lactato, várias proteínas apresentam a sua expressão aumentada, incluindo os transportadores de glicose como o GLUT1 e os transportadores de lactato, denominados por transportadores de monocarboxilatos (MCTs). A exploração desta reprogramação metabólica como potencial alvo terapêutico tem sido apontada como uma promissora estratégia para o tratamento de vários tipos tumorais, incluindo os melanomas.

Prognostic value of MCTs expression in oral cavity carcinomas

Oral cavity carcinomas (OCC) are one of the most common type of head and neck squamous cell carcinoma, which is in turn one of most common type of cancer worldwide. The fact that it is generally diagnosed at advanced disease stages contributes to poor survival of patients, besides the progress in the treatment options along the last years. Therefore, becomes urgent to identify new biomarkers that could contribute to increase the effectiveness of the treatments.

Valor prognóstico da expressão de MCTs em carcinomas de cavidade oral

Os carcinomas de cavidade oral (CCO) são um dos tipos mais comuns de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço que, por sua vez, é um dos tipos mais comuns de cancro a nível mundial. Apesar dos avanços nas opções de tratamento ao longo dos últimos anos, o facto de este tipo de cancro ser geralmente diagnosticado em fases avançadas da doença, contribui para a diminuição da sobrevivência dos pacientes. Torna-se, portanto, necessário identificar marcadores que possam contribuir para o aumento da eficácia destes tratamentos.