Catarina Tavares1,2,3, Maria João Coelho1,2,4, Miguel Melo1,2,5,6, Adriana Gaspar da Rocha1,2,7, Ana Pestana1,2,3, Rui Batista1,2,3, Catarina Salgado1,2, Catarina Eloy1,2, Luciana Ferreira1,2,3, Elisabete Rios3,8,9, Manuel Sobrinho-Simões1,2,3,8,9 and Paula Soares1,2,3,8
1-Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), Universidade do Porto;
Os carcinomas papilares da tiróide são, na sua grande maioria, tumores com muito bom prognóstico, sendo a cirurgia e posterior tratamento com iodo radioativo muitas vezes curativa. No entanto, uma pequena percentagem apresenta um comportamento mais agressivo, com recorrências locais e/ou metastização à distância, sendo que alguns desses casos acabam por desenvolver resistência ao tratamento com iodo radioativo.
Um grupo de investigação do Ipatimup/i3S em colaboração com o IGC reporta pela primeira vez alterações no promotor da telomerase como novo mecanismo de imortalização em tumores endócrinos do pâncreas. Este tipo de tumores era previamente conhecido por usar maioritariamente um mecanismo alternativo para alongamento dos telomeros. As alterações agora descritas representam um novo mecanismo operativo para a imortalização das células cancerígenas e com especial importância em tumores associados a formas hereditárias desta doença.
O cancro de tiroide (CT) é frequentemente associado com mutações nos genes BRAF ou RAS e rearranjos RET / PTC, que levam à ativação aberrante da via de sinalização MAPK-ERK e/ou a ativação da via PI3K. A proteína BRAF está envolvida na ativação das ERKs na maioria das células de CT, mas não nas células TPC-1, que possuem um rearranjo RET/PTC1.
A proteína RAF-1 promove a sobrevivência de células de cancro da tiróide que possuem o rearranjo RET/PTC1 de uma forma independente da ativação das ERKs
O cancro de tiroide (CT) é frequentemente associado com mutações nos genes BRAF ou RAS e rearranjos RET / PTC, que levam à ativação aberrante da via de sinalização MAPK-ERK e/ou a ativação da via PI3K. A proteína BRAF está envolvida na ativação das ERKs na maioria das células de CT, mas não nas células TPC-1, que possuem um rearranjo RET/PTC1.
Osteopontin (OPN) is a multifunctional protein frequently overexpressed, and involved in tumour progression in different types of cancer. In this study, we found that OPN is expressed in medullary thyroid carcinoma (MTC), C cell hyperplasia and C cells, and at variance with other cancers, OPN expression is associated with good prognostic features and cell differentiation.
A osteopontina (OPN) é uma proteína multifuncional frequentemente sobreexpressa e associada com a progressão tumoral em diferentes tipos de cancro. Neste trabalho verificamos que a OPN é expressa em carcinoma medular da tireoide (CMT), hiperplasia de células C e em células C, e que ao contrário do que ocorre em outros tipos de cancro, em CMT a OPN está associada com características de bom prognóstico e diferenciação celular.
DCA was proposed as a possible cancer therapy, although it was unknown its possible use as cutaneous melanoma therapy. A team of IPATIMUP researchers published a study in Expert Opinion on Therapeutic Targets, where they evaluated the expression profile of pyruvate dehydrogenase kinase isoforms, the DCA targets, in a series of melanoma samples and nevi, and also established the sensitivity of melanoma cell lines to DCA treatment.
O DCA foi proposto como uma possível terapia para cancro, embora fosse desconhecida a sua possível aplicação em melanoma cutâneo. Uma equipa de investigadores do IPATIMUP publicou um estudo na revista Expert Opinion on Therapeutic Targets, onde avaliou a expressão das isoformas de piruvato desidrogenase quinase, as proteínas alvo do DCA, numa serie de melanoma cutâneos e nevos, e também determinou a sensibilidade de linhas celulares derivadas de melanoma cutâneo ao tratamento com DCA.