João L. Pereira1,2,3, Liliana Arede1, Francisca Ferreira1,2,4, Andreia Matos1,5,6,7,8, Dulcineia Pereira1,2,9, Rita F. Santos1,10,11, Alexandre M. Carmo1,10, Maria J. Oliveira1,3,5, José C. Machado1,2,3, Delfim Duarte1,3,9, Nuno R. dos Santos1,2
1 i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, Universidade do Porto, Porto, Portugal.
Apesar dos avanços na imunoterapia contra o cancro, a maioria dos linfomas não responde aos inibidores de checkpoints. Recentemente, foi descoberto que a proteína PSGL-1 inibe a atividade das células T, que são essenciais na luta contra o cancro. Esta equipa de investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) investigou se a utilização de anticorpos contra a PSGL-1 poderia ser eficaz no tratamento de linfomas de células B.
Com a importante colaboração de equipas de investigação francesas, o investigador Nuno Rodrigues dos Santos, atualmente afiliado no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), descobriu que a estimulação de um recetor específico dos linfócitos T (TCR) levava à morte de células de leucemia de linfócitos T, uma doença maligna que afeta maioritariamente crianças e adolescentes, mas também adultos.
Várias proteínas da família de citocinas TNF participam em processos oncogénicos. Neste artigo de revisão focou-se especificamente no papel desempenhado pelas citocinas que se ligam e ativam o recetor da linfotoxina-β. As duas proteínas linfotoxina-α e -β, sob a forma de heterotrímero LTα1β2, e a proteína LIGHT exercem funções fisiológicas diversas através da ativação do recetor de linfotoxina-β (LTβR), especialmente no desenvolvimento do sistema imunitário e na resposta imunitária. Curiosamente, desde a descoberta destas proteínas que se identificou um papel na carcinogénese.