células tumorais

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A radiação ionizante modela os macrófagos humanos para um perfil pró-inflamatório preservando as suas capacidades de promover a invasão e a angiogénese das células tumorais

Para melhorar a eficácia da radioterapia convencional, é necessário prestar mais atenção às células do sistema imune, que são massivamente recrutadas para o tumor após a irradiação e modelam a resposta das células tumorais, condicionando o sucesso do tratamento. Em particular, o efeito da radiação ionizante nos macrófagos, usando doses terapêuticas, não é ainda bem compreendido. Assim, este trabalho pretende avaliar o efeito da radioterapia no comportamento dos macrófagos bem como no modo como estes modelam a actividade das células tumorais.

RPSA foi pela primeira vez identificada como um sensor de peróxido de hidrogénio que regula a adesão das células tumorais

O peróxido de hidrogénio (H2O2) é um anti-séptico conhecido e sobejamente utilizado desde 1920. No entanto, esta molécula é também produzida pelas células do nosso organismo e atua como molécula sinalizadora, instruindo as nossas células a alterar as suas funções. As funções celulares reguladas pelo H2O2 incluem a proliferação e a migração, que são particularmente relevantes no desenvolvimento do cancro.

Modulação da expressão de proteínas reguladoras da morfologia mitocondrial altera as capacidades de invasão/migração das células tumorais

Um grupo de investigadores do Ipatimup e do Venetian Institute of Molecular Medicine, Pádua, Itália descobriu que, a desregulação da expressão das proteínas que controlam a morfologia e a dinâmica das mitocôndrias altera as capacidades de invasão e de migração das células tumorais. Os investigadores concluíram que as alterações da morfologia mitocondrial têm um papel importante no potencial de malignidade das células tumorais. 

Uma mutação no ADN mitocondrial que causa deficiência na fosforilação oxidativa mitocondrial modifica as propriedades das células tumorais

Um grupo de investigação do Ipatimup descobriu que, quando uma célula tumoral tem deficiências na fosforilação oxidativa, as suas capacidades de se mover e migrar aumentam, assim como as suas capacidades de formar tumores e metástases em ratinhos. Estes efeitos parecem ser mediados por uma alteração na capacidade de adesão célula-matriz.

Combinação inovadora de técnicas revela o efeito anticancerígeno de defensina humana em células tumorais

Investigadores portugueses revelaram a actividade anticancerígena de um péptido de origem humana, HNP-1 (human neutrophil peptide-1), sobre células tumorais de próstata e leucemia. Este estudo, recentemente publicado na revista Biochimica et Biophysica Acta – Molecular Cell Research, combina técnicas espectroscópicas com microscopia de força atómica (AFM) para elucidar o mecanismo de acção do péptido anticancerígeno e determinar potenciais fatores responsáveis pela sua actividade selectiva contra células tumorais de próstata.

Nanopartículas de ouro combinadas com fármacos na terapia de tumores pancreáticos

Objetivo: A inibição de «proteasome» é um método terapêutico usado no tratamento de mieloma múltiplo. Os fármacos que controlam a atividade do “proteasome” atuam ao nível celular provocando apoptose. O Velcade (bortezomib) foi o primeiro inibidor de “proteasome” aprovado clinicamente. Esta droga é atualmente utilizada em combinação com outros agentes anti tumorais. Neste estudo, mostra-se que a atividade bortezomib pode ser melhorada através de nanopartículas de ouro revestidas com polietileno-glicol.