radioterapia

Para melhorar a eficácia da radioterapia convencional, é necessário prestar mais atenção às células do sistema imune, que são massivamente recrutadas para o tumor após a irradiação e modelam a resposta das células tumorais, condicionando o sucesso do tratamento. Em particular, o efeito da radiação ionizante nos macrófagos, usando doses terapêuticas, não é ainda bem compreendido. Assim, este trabalho pretende avaliar o efeito da radioterapia no comportamento dos macrófagos bem como no modo como estes modelam a actividade das células tumorais.

Um estudo realizado pela Universidade de Aveiro e a Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Porto (IPP), em colaboração com o Instituto Português de Oncologia de Coimbra (IPOCFG), no âmbito do projeto RESPONSE avaliou o cumprimento do plano de tratamento de radioterapia e os benefícios clínicos obtidos em doentes com tumores de cabeça e pescoço com o protocolo clínico adotado pelo IPOFG a partir de 2006.

Já se encontra bem estabelecida a relação de causalidade entre radioterapia externa e desenvolvimento de carcinoma da tiróide. Contudo, existem poucos estudos que apresentem a real evolução das alterações do parênquima tiroideu ao longo do tempo. Os autores relatam 10 casos de crianças sobreviventes oncológicas, cuja tiróide  foi envolvida, direta ou indiretamente, no campo de irradiação. Foram seguidas desde o término da terapêutica oncológica, tendo em conta o seu risco aumentado de desenvolvimento de nódulos e, subsequentemente, carcinoma da tiróide.

Não sendo este o primeiro trabalho projetado para a avaliação da cobertura de dose axilar em doentes submetidas a radioterapia tridimensional exclusiva da mama, esta investigação em particular procurou documentar o impacto do volume e forma da mama na dose que atinge cada um dos três níveis axilares, em doentes com carcinoma mamário em estadio precoce.