Cláudia Martins1,2,3, Catarina Pacheco1,2,4, Catarina Moreira-Barbosa1,2,3, Ângela Marques-Magalhães1,2,3, Sofia Dias1,2,3, Marco Araújo1,2, Maria J. Oliveira1,2,3, Bruno Sarmento1,2,4*
1i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, Universidade do Porto, Rua Alfredo Allen 208, 4200-393 Porto, Portugal.
Apesar de ser o tipo mais prevalente e letal de cancro cerebral em adultos, o glioblastoma (GBM) permanece incurável. Sistemas promissores de nanopartículas (NPs) anti-GBM têm sido desenvolvidos para melhorar o desempenho anti-cancerígeno de diversos fármacos, com ênfase em estratégias de direcionamento específico para o local dos tumores. No entanto, existe uma falta de modelos in vitro que emulem o microambiente e a bioarquitetura nativos do GBM, dificultando a translação de novos fármacos devido à incapacidade de prever a potencial resposta in vivo/clínica de uma forma fidedigna.
Um estudo conduzido no grupo Nanomedicines & Translational Drug Delivery do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, liderado pelo investigador Bruno Sarmento, resultou na protocolação de uma técnica de tecnologia microfluídica de alto rendimento para a encapsulação de fármacos quimioterapêuticos da classe dos taxanos em nanossistemas de origem polimérica.