Investigadores do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto) demonstraram que o melanoma da úvea pode fazer parte do espectro de tumores da Síndrome de Lynch. Os portadores desta síndrome apresentam predisposição hereditária para cancros em idades precoces, tais como o cancro colorectal e o do endométrio. O caso, publicado na Virchows Archiv, a revista oficial da Sociedade Europeia de Patologia, constitui o primeiro relato de um melanoma da úvea no contexto de uma família com esta síndrome, causada por uma mutação germinativa no gene MLH1.
A equipa liderada por Bruno Silva-Santos, em colaboração com João Taborda Barata, no Instituto de Medicina Molecular (iMM Lisboa), mostrou que um subtipo de leucemia linfoblástica aguda de linfócitos T (LLA-T) é particularmente dependente da proteína cinase CK2 para a sua sobrevivência. Este trabalho, financiado pelo European Research Council (Comissão Europeia) e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, foi publicado a 16 de Dezembro na revista Leukemia.