leucemia linfoblástica aguda

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CK2 como alvo terapêutico em leucemia linfoblástica aguda: o subtipo gama-delta

A equipa liderada por Bruno Silva-Santos, em colaboração com João Taborda Barata, no Instituto de Medicina Molecular (iMM Lisboa), mostrou que um subtipo de leucemia linfoblástica aguda de linfócitos T (LLA-T) é particularmente dependente da proteína cinase CK2 para a sua sobrevivência. Este trabalho, financiado pelo European Research Council (Comissão Europeia) e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, foi publicado a 16 de Dezembro na revista Leukemia.

A cinase CK2 é essencial para a proliferação de células T leucémicas induzida pela interleucina-7

Num estudo publicado recentemente, os investigadores demontraram que duas vias oncogénicas, envolvidas em leucemia linfoblástica aguda de células T (LLA-T), se interligam: cinase CK2 interage fisicamente com o receptor da interleucina-7 (IL-7R) e é indispensável para a activação máxima da transdução de sinal mediada pela ligação da interleucina-7 ao IL-7R nas células LLA-T. Na ausência de activação de CK2, a viabilidade, progressão no ciclo celular e, em última análise, proliferação das células leucémicas em resposta a IL-7 deixam de ocorrer.