Sara Monteiro-Reis (1), Ana Blanca (2), Joana Tedim-Moreira (1), Isa Carneiro (1,3), Diana Montezuma (1,3), Paula Monteiro (1,3), Jorge Oliveira (4), Luís Antunes (5), Rui Henrique (1,2,6), António Lopez-Beltran (7,8) e Carmen Jerónimo (1,6)
(1) Grupo de Epigenética e Biologia do Cancro – Centro de Investigação (CI-IPOP), Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil EPE (IPO Porto), e Porto Comprehensive Cancer Center (P.CCC), Porto, Portugal;
Investigadores do Grupo de Epigenética e Biologia do Cancro do Centro de Investigação do IPO do Porto e da Universidade de Córdoba, em Espanha, publicaram recentemente na revista internacional Journal of Clinical Medicine os resultados de um dos seus mais recentes trabalhos, onde descrevem o desempenho de um novo teste não-invasivo que poderá ajudar na identificação de casos de cancro da bexiga numa população com outras patologias urinárias.
Globalmente, os carcinomas uroteliais representam o quarto tipo de neoplasia mais comum, após os tumores da próstata (ou mama), pulmão e colorectais, com cerca de 260 mil novos casos diagnosticados anualmente a nível mundial. Destes, os Carcinomas Uroteliais do Trato Urinário Superior (UTUC, i.e., com origem no bacinete e ureteres), devido à sua origem e localização, são particularmente susceptíveis de invadir as estruturas adjacentes, tendo assim um maior potencial de agressividade.