As mutações do promotor do TERT são as terceiras mais comuns em todos os cancros, e as mais comuns em glioblastoma. Entender como estas mutações levam à imortalidade celular poderá revelar novos alvos terapêuticos que permitam reduzir a imortalidade e o crescimento tumoral. Em diversos tipos de cancro, as mutações do TERT recrutam seletivamente o fator de transcrição multimérico GABP para ativar a expressão da TERT. O GABP pode formar duas espécies de factores de transcrição com funções independentes: um dímero e um tetrámero.
Investigadores do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e da Saúde (ICVS), Escola de Medicina, Universidade do Minho, identificaram uma proteína denominada WNT6 como um novo biomarcador de prognóstico em glioblastoma (GBM), o tumor cerebral primário mais maligno e frequente em adultos, causando uma sobrevivência mediana de apenas 15 meses após o diagnóstico.
One of the major challenges in Glioblastoma (GBM) therapy relates with the existence of glioma stem-like cells (GSCs), known to be chemo- and radio-resistant. In our work, nucleolin overexpression in GBM cells resulted in a higher association of liposomes targeting nucleolin. Moreover, nucleolin was suggested as a potential marker in GSCs, and in the corresponding non-stem GBM cells. Doxorubicin delivered by liposomes targeting nucleolin enabled a higher level of cytotoxicity.
Um dos principais desafios da terapia do glioblastoma (GBM) está relacionado com a existência de células do tipo estaminal (GSC), conhecidas por serem quimio e radiorresistentes. No nosso trabalho, a sobre-expressão de nucleolina em células de GBM conduziu a uma maior associação dos lipossomas que têm com alvo a nucleolina. Além disso, a nucleolina foi sugerida como um potencial marcador em GSCs e nas células GBM não-estaminais correspondentes. A doxorrubicina administrada através dos lipossomas dirigidos à nucleolina permitiu um nível mais elevado de citotoxicidade.
O glioblastoma (GBM) é o tumor mais maligno do cérebro e o seu prognóstico é muito reservado. Estudos recentes demonstraram que o microambiente tumoral pode ter um papel importante na regulação do crescimento dos tumores, através da interação com as células tumorais. Nesse contexto, investigámos de que modo as células de GBM são capazes de interagir com as células não-tumorais de glia, e como essa interação poderia influenciar de volta o fenótipo maligno das células de GBM.
Joana Vieira de Castro,1,2 Eduardo D. Gomes,1,2 Sara Granja,1,2 Sandra I. Anjo,3,4 Fátima Baltazar,1,2 Bruno Manadas,3 António J. Salgado,1,2 and Bruno M. Costa1,2
1Life and Health Sciences Research Institute (ICVS), School of Medicine, University of Minho, Campus de Gualtar, 4710-057 Braga, Portugal;
Vera Miranda-Gonçalves1,2; Diana Cardoso-Carneiro1,2; Inês Valbom1,2; Fernanda Paula Cury3; Viviane A Silva3; Sara Granja1,2; Rui M. Reis1,2,3, Fátima Baltazar1,2; Olga Martinho1,2,3.
1 Life and Health Sciences Research Institute (ICVS), School of Medicine, University of Minho, Braga, Portugal;
2 ICVS/3B’s - PT Government Associate Laboratory, Braga/Guimarães, Portugal;