caderina-P

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A Caderina-P é um potencial biomarcador para a tomada de decisões clínicas em carcinoma de mama com metastização axilar

Uma equipa de investigadores do i3S/Ipatimup descobriu que a análise do marcador estaminal caderina-P em gânglios metastizados de cancro de mama permite uma melhor estratificação da sobrevida e do tempo livre de doença dos pacientes. Especificamente, a pesquisa do biomarcador caderina-P foi mais eficiente nesta estratificação do que os marcadores clássicos CD44 e CD49f, sendo que o ganho daquele marcador nos gânglios linfáticos metastizados (Vs. tumor primário) está associado a características mais agressivas da doença.

Caderina-P como possivel biomarcador para identificar o fenótipo metastático das células de cancro da mama

Investigadoras do grupo de Genética do Cancro do Ipatimup (Joana Paredes e Ana Sofia Ribeiro) focam o seu estudo na Caderina-P, uma molécula de adesão celular que promove o crescimento tumoral e a invasão de células neoplásicas, sendo um marcador de mau prognóstico no cancro da mama.

A expressão de Caderina-P está associada a células de cancro da mama com fenótipo glicolítico

Investigadores do grupo de Genética do Cancro do Ipatimup (Joana Paredes) focam o seu estudo na Caderina-P, uma molécula de adesão que induz invasão celular, confere propriedades estaminais agressivas em carcinoma de mama e induz resistência à radioterapia, sendo um marcador de mau prognóstico deste tipo de doença. A hipóxia e as alterações metabólicas em carcinomas de mama estão também associados a um aumento de agressividade destes tumores e bem como à expansão de células com capacidades estaminais e tumorigénicas.

Avaliação da expressão génica de células tumorais de mama tratadas com azurina

O trabalho intitulado «High-throughput molecular profiling of a P-cadherin overexpressing breast cancer model reveals new targets for the anti-cancer bacterial protein azurin» resulta de uma investigação em parceria entre o IBB/IST e o IPATIMUP. Pretende-se contribuir para o esclarecimento acerca das propriedades anticancerígenas de uma proteína de origem bacteriana designada azurina. Esta proteína, solúvel e de baixo peso molecular (14 kDa) é sintetizada pela bactéria Pseudomonas aeruginosa.