terapia fotodinâmica

Um estudo conduzido por investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto revelou o potencial do corante sintético 7,4′-di(dietilamino)flavílio (7,4′diN(Et)₂) como fotossensibilizador promissor para a terapia fotodinâmica (PDT) do cancro da pele. Esta abordagem terapêutica, baseada na ativação de um fotossensibilizador através de luz para destruir células cancerígenas, destaca-se pela natureza minimamente invasiva, particularmente valorizada no tratamento de lesões cutâneas.

Legenda da esquerda para a direita: Maria Graça Neves, Amparo Faustino, Mariana Mesquita e Margarida Fardilha.

A terapia fotodinâmica (PDT) tem evoluído como uma modalidade terapêutica no tratamento de vários tipos de cancro. A destruição das células tumorais deve-se à formação de espécies reativas de oxigénio que resultam da interação entre o fotossensibilizador (PS), luz e oxigénio. Recentemente, a combinação de fotossensibilizadores com anticorpos, ou com fragmentos de anticorpos, tem contribuído para melhorar a especificidade desta fototerapia para as células tumorais.