O mau prognóstico do cancro do ovário, caracterizado pelo diagnóstico tardio, elevada taxa de resistência aos tratamentos e mortalidade significativa, destaca a necessidade urgente de melhores estratégias prognósticas e terapêuticas. Nos doentes oncológicos, o tromboembolismo venoso (TEV) representa a segunda principal causa de morte, tendo um impacto ainda mais acentuado no cancro do ovário, não só pela própria biologia do tumor, mas também pela extensão da cirurgia e tipo de tratamento.