leucemia

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Células microambientais não malignas colaboram no desenvolvimento de leucemia

Investigadores do CBMR (Faro) e do i3S (Porto) descobrem que células epiteliais não malignas colaboram no desenvolvimento de leucemia de linfócitos T. Este estudo mostrou que num modelo animal os linfócitos T malignos surgem no timo, o órgão formador de linfócitos T, sofrendo aquele uma série de alterações celulares à medida que a doença progride. Uma análise detalhada revelou que as células epiteliais de linfomas tímicos apresentam características fenotípicas distintas das de timos saudáveis.

Nova descoberta poderá aumentar eficiência da quimioterapia no combate a leucemias

Um grupo de investigadores do Instituto de Medicina Molecular (iMM) João Lobo Antunes descobriu um mecanismo pelo qual certos tipos de leucemias resistem aos efeitos da quimioterapia, revelando novos alvos moleculares que poderão ser utilizados no combate à resistência a este tipo de tratamento.
Em pacientes com leucemias “mielóides” agudas , as células cancerígenas mostram-se resistentes aos efeitos da quimioterapia, levando muitas vezes a uma recaída do doente.

Investigadores portugueses combinam silenciamento génico por nanopartículas de ouro e quimioterapia standard no combate à leucemia

Recorrendo ao silenciamento génico específico em células de leucemia mediado por nanopartículas de ouro, um grupo de investigadores portugueses conseguiu aumentar a eficácia terapêutica da quimioterapia standard. De facto, em células de leucemia mieloide crónica, a entrega de um silenciador do oncogene BCR-ABL1 viu a sua potencia maximizada pela vectorização em nanopartículas de ouro coloidal, uma estratégia que tem vindo a ser optimizada por este grupo na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

Identificação de um novo alvo terapêutico contra a leucemia de linfócitos T

Com a importante colaboração de equipas de investigação francesas, o investigador Nuno Rodrigues dos Santos, atualmente afiliado no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), descobriu que a estimulação de um recetor específico dos linfócitos T (TCR) levava à morte de células de leucemia de linfócitos T, uma doença maligna que afeta maioritariamente crianças e adolescentes, mas também adultos.

Expressão do recetor da linfotoxina-β em células microambientais promove o desenvolvimento de leucemia

Investigadores do CBMR e colaboradores descobriram que células normais não malignas usam uma proteína involvida na comunicação célula-a-célula para fomentar o desenvolvimento de leucemia. A leucemia linfoblástica de linfócitos T (LLA-T) é uma doença agressiva que afeta principalmente crianças e adolescentes, e apesar de grandes melhorias na terapia, muitos pacientes sofrem sequelas prolongadas enquanto outros desenvolvem recidivas resistentes à quimioterapia que podem levar à morte.

Combinação inovadora de técnicas revela o efeito anticancerígeno de defensina humana em células tumorais

Investigadores portugueses revelaram a actividade anticancerígena de um péptido de origem humana, HNP-1 (human neutrophil peptide-1), sobre células tumorais de próstata e leucemia. Este estudo, recentemente publicado na revista Biochimica et Biophysica Acta – Molecular Cell Research, combina técnicas espectroscópicas com microscopia de força atómica (AFM) para elucidar o mecanismo de acção do péptido anticancerígeno e determinar potenciais fatores responsáveis pela sua actividade selectiva contra células tumorais de próstata.