O tempo e a qualidade de vida dos doentes oncológicos têm aumentado sensivelmente nos últimos anos com a introdução de melhores tratamentos sistémicos. Contudo, o aumento na sobrevida tem algumas consequências, nomeadamente no aumento da incidência de complicações metastáticas. Neste contexto, as metástases cerebrais são ainda consideradas a complicação neurológica mais frequente e temível, uma vez que são responsáveis por sintomas incapacitantes ou por morte precoce, estando bastante associadas a mau prognóstico.