células tumorais

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Criado novo modelo 3D de glioblastoma para testar novos (nano-)fármacos

Apesar de ser o tipo mais prevalente e letal de cancro cerebral em adultos, o glioblastoma (GBM) permanece incurável. Sistemas promissores de nanopartículas (NPs) anti-GBM têm sido desenvolvidos para melhorar o desempenho anti-cancerígeno de diversos fármacos, com ênfase em estratégias de direcionamento específico para o local dos tumores. No entanto, existe uma falta de modelos in vitro que emulem o microambiente e a bioarquitetura nativos do GBM, dificultando a translação de novos fármacos devido à incapacidade de prever a potencial resposta in vivo/clínica de uma forma fidedigna.

Potencial terapêutico do óleo essencial de Ridolfia segetum (L.) Moris em células tumorais

As plantas têm um papel fundamental na medicina tradicional, uma vez que apresentam várias propriedades terapêuticas, incluindo anti-inflamatória, antioxidante e antitumoral. Um dado interessante, mostra que atualmente, mais de 60% dos fármacos utilizados na clínica para o tratamento de diversos cancros derivam de compostos naturais ou são inspirados na estrutura química dos mesmos. Desta forma, o importante papel das plantas na descoberta de novos fármacos tem merecido, ao longo dos anos, a devida atenção e interesse por parte de investigadores e clínicos.

Modelo computacional dos primeiros passos no desenvolvimento do cancro da bexiga

As propriedades mecânicas das células e do ambiente extracelular, in particular a sua rigidez e capacidade de adesão, são importantes nos primeiros passos de iniciação do cancro da bexiga. Um modelo computacional, desenvolvido na Universidade de Coimbra, descreve as diferentes camadas do urotélio e permite estudar quais as características mais relevantes para a capacidade invasiva dos tecidos vizinhos pelas células tumorais. Este trabalho fornece indicações úteis para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas alternativas.

 

Autores e Afiliações:

Ibuprofen inibe o splicing alternativo em células tumorais do cólon

Neste trabalho foi descrito uma nova vertente de efeitos anti-cancerígenas do ibuprofeno, um medicamento anti-inflamatório de uso comum. Tradicionalmente, a ação do ibuprofeno foi explicada através do seu efeito inibitório sobre a atividade enzimática de ciclooxigenases, enzimas que estão na origem da produção das moléculas pro-inflamatórias conhecidas como prostaglandinas.

Alterações da glicosilação de células tumorais estão associadas ao pior prognóstico de pacientes com cancro gástrico

Neste estudo foi possível identificar o papel de alterações de glicosilação específicas no comportamento de células de cancro gástrico e como estas contribuem para a progressão tumoral levando a um pior prognóstico dos pacientes. Era já conhecido que as células malignas apresentam alterações de expressão de glicanos com estrutura truncada. Nomeadamente, pacientes com cancro gástrico revelam ter um aumento de glicanos truncados, como por exemplo o Sialyl-Tn.

O calcanhar de Aquiles das células T γδ pro-tumorais

​Os tumores são infiltrados por várias células do sistema imunitário que influenciam diversos aspectos da progressão tumoral. As células T γδ são linfócitos que infiltram o tumor e que podem ter papéis opostos na progressão tumoral, dependendo das citocinas que produzem. Enquanto as células produtoras da citocina IFN-γ são protectoras, as produtoras de IL-17 promovem o crescimento tumoral.

Novo método de processamento de imagem para quantificação proteica capaz de lidar com a heterogeneidade morfológica da célula neoplásica

A microscopia de imunofluorescência é uma das principais técnicas para visualizar a distribuição de moléculas ao nível celular ou tecidular. No entanto, a análise quantitativa de imagens de microscopia de fluorescência é difícil quando se lida com uma população de células heterogéneas como é o caso das células tumorais. A grande variabilidade dos perfis de expressão entre as células dificulta a extração de um mapa representativo de um alvo proteico em particular.

O impacto da ativação do KRAS na modulação do microambiente tumoral

Este trabalho faz uma revisão da literatura dos aspetos relacionados com as alterações no microambiente tumoral induzidas pela ativação do KRAS nas células tumorais. Destacam-se novos mecanismos de progressão tumoral induzida pelo KRAS que podem ter um grande impacto no desenvolvimento de novas terapias que tenham como alvo a eliminação das células tumorais interferindo com as suas interações com o microambiente tumoral.

 

Autores e Afiliações:

Nanoformulações de compostos metálicos com atividade citotóxica contra células tumorais

Estudos pré-clínicos e clínicos evidenciam a sobre-expressão de aquaporinas (AQPs) num elevado número de neoplasias. Deste modo, o desenvolvimento de inibidores selectivos AQPs, tais como compostos metálicos, constituiem uma estratégia terapêutica alternativa. No entanto, para promover um direcionamento preferencial aos locais do tumor a concepção e o desenvolvimento de nanosistemas de base lipídica, tais como lipossomas, atuando como vetores para a entrega destes compostos, é uma necessidade.

A expressão dos transportadores de lactato está associada a um pior prognóstico em pacientes com melanoma

No contexto da reprogramação metabólica das células tumorais, na qual se observa um aumento no consumo de glicose e aumento na produção de lactato, várias proteínas apresentam a sua expressão aumentada, incluindo os transportadores de glicose como o GLUT1 e os transportadores de lactato, denominados por transportadores de monocarboxilatos (MCTs). A exploração desta reprogramação metabólica como potencial alvo terapêutico tem sido apontada como uma promissora estratégia para o tratamento de vários tipos tumorais, incluindo os melanomas.