cancro colo-rectal

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O risco de desenvolver cancro colo-rectal em doentes com doença inflamatória intestinal

Os doentes com doença inflamatória intestinal (DII), que inclui a Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa, têm um risco acrescido de desenvolver cancro colo-rectal (CCR) em comparação com a população geral. O cancro colo-rectal associado a inflamação intestinal (colite) de longa duração (com mais de 8-10 anos de diagnóstico) é uma das maiores complicações da doença inflamatória intestinal. Os mecanismos subjacentes à progressão da inflamação para cancro do intestino ainda não são totalmente conhecidos.

Síndrome metabólico, pólipos e cancro colorectal: uma associação nefasta

Existem vários factores de risco comuns entre doenças cardiovasculares e o desenvolvimento de neoplasias. A resistência à insulina e hiperinsulinémia, elemento essencial na génese da síndrome metabólica (SM), tem sido considerada factor de risco da carcinogénese colo-rectal. De facto, estudos recentes de países asiáticos mostraram que a SM está associada a neoplasias colo-rectais. No entanto, não existe informação suficiente em países ocidentais ou europeus acerca da associação entre esta Síndrome e adenomas ou adenocarcinoma colo-rectal.

Investigador português premiado pela Associação Americana para a Investigação do Cancro

O investigador Noel Miranda, que tem centrado o seu trabalho no tratamento do cancro colo-rectal, foi distinguido pela Associação Americana para a Investigação do Cancro com uma bolsa no valor de 93 mil euros. Actualmente a fazer investigação no Centro Médico da Universidade de Leiden (Holanda), este investigador de 32 anos tem agora a oportunidade de prosseguir os estudos nesta área.

 

Alterações do gene MLK3 interferem com a regulação da via de sinalização WNT

Mutações no gene MLK3 foram descritas pela primeira vez em cancro gástrico e colo-retal pelo grupo da Professora Raquel Seruca (IPATIMUP) e o seu efeito oncogénico foi associado à indução de invasão das células tumorais. No trabalho recentemente publicado na revista BMC Cancer, o mesmo grupo estudou as vias de sinalização subjacentes ao efeito oncogénico do gene MLK3.