An immunohistochemical score to predict the outcome for oral squamous cell carcinoma

send to a friend share this

An immunohistochemical score to predict the outcome for oral squamous cell carcinoma

Monday, 05.03.2018

O cancro oral representa um sério problema mundial com uma incidência estimada (ASR) de 7,0 por 100 mil habitantes (Globocan 2012) com sobrevivências inferiores a 50% aos 5 anos na maioria dos países. Nas duas últimas décadas, foram estudados vários marcadores de prognóstico de cancro oral, mas estudados quase sempre de uma forma individualizada com resultados pouco claros para a sua translação clinica. O estudo aqui apresentado teve como principal objetivo avaliar se a combinação de vários marcadores proteicos numa única coorte de doentes com carcinoma pavimento espino-celular da cavidade oral poderá ajudar numa melhor caracterização do seu prognóstico. Para tal, foi construído um score de agressividade tumoral onde a expressão aditiva de vários marcadores que mostraram associação significativa individual com o prognóstico dos doentes (EGFR, p53, p16, e Ciclina A2) foi classificada numa escala de 3 categorias. O score 0 corresponde a tumores sem alteração da expressão de nenhum dos marcadores e um score 2 a tumores com os marcadores anteriores todos alterados. Este score de agressividade mostrou estar significativamente associado à sobrevivência dos doentes com todos os doentes com score 0 vivos, ao contrário dos doentes com score 2, onde apenas 5% se encontravam vivos no seu último follow-up. Desta forma, o estudo de vários marcadores imunohistoquímicos (nomeadamente p53, EGFR, ciclina A2 e p16) combinados num score de agressividade tumoral poderá ser útil e prático para caracterização do prognóstico de doentes com carcinoma pavimento espino-celular da cavidade oral.


Luís Silva Monteiro 1, Márcio Diniz-Freitas 2, Saman Warnakulasuriya 3, Tomás Garcia-Caballero 4, Jerónimo Forteza 5, Máximo Fraga 6

1 Medicine and Oral Surgery Department, Instituto Universitario de Ciências da Saúde Norte, Paredes, C.P. 4585-116, Portugal

2 Medical-Surgical Dentistry Research Group (OMEQUI), Health Research Institute of Santiago de Compostela (IDIS), University of Santiago de Compostela, C.P. 15782, Spain

3 Oral Medicine Department, The Dental Institute, King’s College London, London SE 5 9 RW and the WHO Collaborating Centre for Oral Cancer, United Kingdom

4 Morphological Sciences Department, School of Medicine-University Clinical Hospital, University of Santiago de Compostela, C.P. 15782, Spain

5 Instituto Valenciano de Patología, Universidad Católica de Valencia y Área mixta de investigación Oncológica (Centro de Investigación Príncipe de Valencia- UCV), C.P. 46012, Spain

6 Pathology and Forensic Sciences Department, University Clinical Hospital, University of Santiago de Compostela, C.P. 15706, Spain


Background: Oral cancer is a major public health problem worldwide, with a poor survival. Our aim was to evaluate several protein markers in oral squamous cell carcinomas (OSCC) and analyse their prognostic value on patient´s survival. Methods: We analysed the expression of EGFR, p53, p27, p16, cyclin D1, cyclin A2, COX-2, Ki-67, Bcl-2, VEGFR-1, and VEGFR-2, by immunohistochemistry on 67 primary OSCC. Cancer-specific survival (CSS) analysis was evaluated by the Cox regression model. Results: Markers showed variable expression between 27.9% to 95.2%. In univariate analysis for CSS we found that four of the tested markers namely, high expression of p53 (P=0.001), EGFR (P=0.003), cyclin A2 (P=0.005) and low expression of p16 (P=0.019), along with clinical stage (P<0.001), tumour size (P<0.001), presence of nodal metastasis (P<0.001), and perineural permeation (P=0.039) were related with decreased survival. Based on these results, we constructed an immunohistochemical score hinging on the possibility that any tumour could express none of these four markers (score 0), one or two markers (score 1), and three or more markers (score 2). In multivariable analysis, this immunohistochemical score revealed an independent prognostic value on cancer-specific survival (P=0.001; HR: 3.7: 95%CI 1.7-7.9). Moreover, we confirmed that in early stage tumours (stage I or II) this score maintained its independent prognostic value (P=0.025; HR: 7.9, 95%CI 1.3-49.1) on CSS. Conclusion: The expression of the markers p53, p16, EGFR and cyclin A in OSCC, combined to give an immunohistochemical score, may identify high-risk subgroups for decreased survival and to further guide therapeutic decisions.

J Oral Pathol Med