O gradiente reverso de pH é uma característica comum das células malignas, em que o pH intracelular é mais alcalino e o extracelular mais acídico, fator que está associado a uma maior agressividade. As células malignas conseguem manter este gradiente de pH à custa da atividade aumentada de várias proteínas reguladoras de pH (proteínas membranares), como sejam as ATPases, anidrases carbónicas (CAs), transportadores de monocarboxilatos (MCTs) e os trocadores sódio–protão (NHEs).